segunda-feira, 20 de abril de 2009

Roubo



Onde estão os retratos rasgados e colados, onde estão as colagens da caxinha de recordações, alguém roubou, mas quem? Quem poderia fazer isso com mero plebeu, prestes a morrer de saudades, não lembrando de quase nada, se foram! os retratos e as cartas de amor, as poesias que deliraram. Muito clara para os olhos de quem entendia, fazia jus a sua cabeça imatura na epoca, mais onde? Onde achar tal coisa, tal sentimento roubado como uma carteira batida, culpa do presente, esse velho infame que traz o tempo nos leva os momentos bons e nos deixa as ferrugens do que um dia foi.

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Roubo



Onde estão os retratos rasgados e colados, onde estão as colagens da caxinha de recordações, alguém roubou, mas quem? Quem poderia fazer isso com mero plebeu, prestes a morrer de saudades, não lembrando de quase nada, se foram! os retratos e as cartas de amor, as poesias que deliraram. Muito clara para os olhos de quem entendia, fazia jus a sua cabeça imatura na epoca, mais onde? Onde achar tal coisa, tal sentimento roubado como uma carteira batida, culpa do presente, esse velho infame que traz o tempo nos leva os momentos bons e nos deixa as ferrugens do que um dia foi.

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