O olhar dele dessa vez percorria seu corpo como agulhas, as mãos dele sufocavam devagar, a imagem de seu rosto latejava em seus pensamentos; Tudo que ela tinha pra ele parecia razo demais e isso para ela tinha um pesar enorme, ele talvez nunca cansasse de banalizá-la e ela nunca iria parar de olhar com olhos famintos para toda plenitude que achava existente naquele serzinho pequeno que parecia tão grande.
sentia a dor de perde algo que nunca tivera isso a matava lentamente, agonia, berros, choros, ranger de dentes, cabelos puxados, horror shows, dores... O culto a insanidade parecia que seria eterno, cansada de ter que arranhar a garganta quando pronunciava o seu nome, mais o desejo de tê-lo ainda martelava dentro dela.
também desejava ser imune a ele, mas quando ouvia sua voz entrava em estado de êxtase profundo e ria com todos os dentes que tinha, só que quando o via caia perante toda aquela alusão de grandeza que queria ver, a ambivalência de desejá-lo e não querer predominava sobre sua cabecinha que não estava muito amadurecida.